pixel google global

terça-feira, 7 de julho de 2020

DE JOELHOS NO CHÃO E CORAÇÃO ALTIVO

“Entre os vários erros cometidos pela cultura moderna, um deles é tentar negar que a culpa é um instrumento essencial de humanização” (Luiz Felipe Pondé)

Esse diagnóstico do filósofo pode ser encontrado no meio cristão de uma maneira gritante, em especial no meio evangélico. Perceba como as pregações humanistas são populares hoje, a prática de enaltecer o homem está presente nas canções e pregações, praticamente em todas as igrejas.

Não se ensina mais a necessidade de submissão a Deus, a bíblia é interpretada ao gosto do público, pastores, como nos lembra Willian Lane Craig, deixaram de ser mestres para se tornarem gerentes, líderes, cujo o objetivo é motivar as pessoas a participar dos eventos. Infelizmente muito se tornaram meros animadores de auditório, para pessoas que buscam entretenimento aos finais de semana.

Contudo, precisamos perceber que isso não é algo novo, é comum pensarmos esses males como sendo fruto de nossa época, infelizmente não é, aliás esse pensamento também é uma cegueira que possuí a mesma essência, a cegueira para o fato de que o ser humano é insuficiente, tem em si a irresistível tendência para pecar contra Deus.

Vejamos o que a Bíblia nos ensina:

Isaías 29:13 Porque o Senhor disse: Pois que este povo se aproxima de mim e, com a boca e com os lábios, me honra, mas o seu coração se afasta para longe de mim, e o seu temor para comigo consiste só em mandamentos de homens, em que foi instruído.

Mateus 7:4 Ou como dirás a teu irmão: Deixa-me tirar o argueiro do teu olho, estando uma trave no teu? 7:5 Hipócrita, tira primeiro a trave do teu olho e, então, cuidarás em tirar o argueiro do olho do teu irmão.

Veja, caro leitor, como sempre fomos hipócritas, o povo adorava a Deus com os lábios, mas o coração estava longe, era apenas aparência; Jesus censura àqueles que ficavam recriminando seus semelhantes mas faziam coisa pior. Essa sempre foi a tendência humana, afinal acusar o outro naquilo que sou melhor – ou que ao menos aparento ser melhor – me faz me sentir mais santo. Reconhecer a própria carência é muito difícil pois causa dor.

Mas é por isso que ser cristão é tão difícil, ser frequentador de Igreja é muito fácil, basta cantar, dar uns glórias a Deus forte, dependendo da Igreja pular, bater palma e rodar, me ajoelho um pouco no início do culto ou um pouco antes do culto e está feito o ritual, ou seja, dobramos nossos joelhos mas não dobramos nossos corações e mentes. Nada mais distante de ser cristão que isso.

Para realmente ser cristão temos que reconhecer o mal dentro de nós (Romanos 7.19-20), dobrar nossos joelhos, nossa mente e coração e confessar a Deus quem somos de verdade, assim como Jacó teve que fazer com o anjo, dizer sou Jacó, sou pecador, mau, só Cristo pode me salvar. Mas dizer não é suficiente, é preciso viver assim. Essa fala será vazia se em seguida eu me levanto e digo: “EU tomo posse”, “EU repreendo”, “ EU abençoo”, “EU recebo”... e várias outras expressões que exaltam o EU, quando deveríamos exaltar Cristo, Aquele que morreu e ressuscitou para nos salvar. Ele pode fazer, a Ele pertence tudo, inclusive minha vida (Salmo 19 e 24). Cristo tem Direito, é dono de tudo, pois o Pai, Deus deu a Ele, nós só temos carências, pecado, maldade e devemos tudo a Cristo.

Além disso, devemos lembrar que o pecado e o mal é a condição de todo ser humano, não temos condições de fazer um mundo melhor ou uma sociedade melhor, apenas Deus tem poder para nos redimir. Por isso vamos nos curvar diante de Deus e sentir a dor do mal que habita em nós e assim nos curvarmos diante Daquele que pode nos perdoar e nos dar alguma alegria durante essa existência caída e assim podermos ter vida de verdade, pois só ele é a Ressureição e a Vida; Jesus é nossa vida aqui, mas também é o nosso Salvador que através de seu sangue nos dará acesso à vida Eterna. Que Deus nos abençoe e nos ensine a verdadeiramente ajoelharmos diante Dele.


terça-feira, 23 de junho de 2020

O DISCURSO DESUMANIZADOR RACISTA



Por que o preconceito contra os negros merece mais atenção que o preconceito contra os latinos e asiáticos? [...] Por que a imprensa brasileira divulga e promove a comoção nacional pela morte da vereadora Marielle Franco e ignora o assassinato da policial branca mãe de família lá no Rio Grande do Sul?

No dia 29 de maio deste ano aconteceu a morte de George Floyd nos EUA, fato que desencadeou uma série protestos por todo o país, alguns com violência e depredação de patrimônio público e privado. Chegando ao extremo de incendiarem igrejas.

Que o racismo é desumano não temos a menor dúvida, o espantoso é o processo de desumanização, em parte sutil, mas presente em toda a história humana. Desde a antiguidade povos foram dizimados simplesmente por serem considerados inferiores.

Luiz Felipe Pondé (2019,p.89) ao refletir sobre essa massificação aplica essa ideia do discurso desumanizados a questão do aborto, mostrando como se trata da desumanização do feto:

Chama-me atenção a fúria como as campanhas pró-aborto repetem o movimento de desumanização, agora do feto: “Feto não é gente, pode jogá-lo fora”. Campanhas assim (de definição do “humano”) já foram realizadas em outros momentos da história e aplicadas com sucesso a outras vítimas[1].

Basta lembrarmos que a escravidão africana se deu exatamente pelo discurso de que o negro não era um ser humano completo pois não tinha alma, ou ao menos não seriam dignos de ser considerados humanos até que se convertessem ao cristianismo. Além disso temos o holocausto nazista que é o mais claro e recente exemplo do que estamos tratando aqui, um discurso propagado dizendo que os judeus não eram dignos de ser considerados humanos ou iguais.

Talvez o caro leitor esteja vibrando, dizendo: é isso mesmo, ao longo da história os negros foram considerados inferiores e agora é hora de cobrarmos essa dívida histórica e nos impor sobre os brancos que foram e são os opressores.

O problema é que esse discurso é tão desumanizador quanto o primeiro. Por que o preconceito contra os negros merece mais atenção que o preconceito contra os latinos e asiáticos? Esses últimos são tão graves e comuns nos EUA quanto o primeiro. Por que a imprensa brasileira divulga e promove a comoção nacional pela morte da vereadora Marielle Franco e ignora o assassinato da policial branca mãe de família lá no Rio Grande do Sul?

A resposta é relativamente simples. A importância não está na vida humana, como se diz, a relevância da vida dessas pessoas é medida pelo ganho que terei no fortalecimento do meu discurso, pois o que me interessa não é a indignação contra o policial cruel que ajoelhou sobre o pescoço de um homem, que por sua vez não esboçou nenhuma reação após a abordagem dos policiais, perceba que aqui uso a expressão “um homem”; o ativista usaria “um homem negro”; pois para o ativista (que nem sempre pertence àquela etnia) o negro vale mais, não por amor ao seu povo, mas por amor a sua causa política.

É lamentável, mas o racismo não vai acabar tão cedo! Infelizmente somos racistas devido a nossa condição de caídos, pecadores, isso faz que eu me sinta superior a meu semelhante. Basta você pensar em alguém que você desaprove e pensar se não tem ao menos uma ponta de sentimento de superioridade, esse sentimento é o começo do racismo, em essência não é diferente, o que muda é o grau, o sentimento de superioridade que temos em relação a alguém pode se tornar racismo, bastando que tenhamos esse sentimento de superioridade a todos, que pensem como ele; adorem a mesma divindade ou tenham votado no mesmo candidato. Claro que também pode ser um sentimento de superioridade a todos de uma etnia ou nacionalidade, no fundo é a mesma coisa e tem a mesma origem em nossa condição, só imaturos e mentirosos não percebem isso.

Talvez o caro leitor esteja se perguntando se sou racista. Posso te afirmar que não sou racista, vejo todos os seres humanos como meus iguais, mas não posso dizer que estou livre desse sentimento de superioridade. Como disse Paulo: “o pecado habita em mim” (Romanos 7.19-20), por isso preciso me policiar para não me tornar um racista seja contra a etnia, religião ou pensamento que for.

terça-feira, 2 de junho de 2020

Não pague para ser condenado

"se dermos o dízimo pelos mesmos motivos que os fariseus estamos apenas pagando pedágio a caminho do inferno"



De tempos em tempos a discussão sobre o dízimo vem a tona, seja no ambiente congregacional das igrejas ou mesmo em meios seculares em forma de críticas àqueles que defendem essa prática. Também não é raro vermos líderes evangélicos defendendo que o dízimo não é bíblico.

Com todo respeito a todas as opiniões, e sem querer me exaltar, mas já me exaltando; acho que ambas as posições são insuficientes para explicar o que Jesus ensinou sobre dízimos e ofertas. 

Se de um lado os que defendem a prática do dízimo como mandamento e seu cumprimento sendo necessário para salvação estão operando na lógica religiosa, aqueles que combatem a prática do dízimo sob o argumento de que não vivem uma religião estão operando na lógica humanista que busca adaptar os ensinos bíblicos aos ideais humanos, criando assim uma religião moderna e confortável para a mente do indivíduo contemporâneo. 

Jesus ao confrontar os fariseus (Mateus 23.23-25) os chama de hipócritas porque davam o dízimo mas ignoravam os fundamentos da Lei, que são a justiça, a misericórdia e a fé; acrescentando que eles deviam fazer um sem ignorar o outro; ou seja, Jesus não está dizendo que não devemos dar o dízimo e as ofertas mas está dizendo que se não entregamos o dízimo pelas razões certas estamos em pecado, se dermos o dízimo pelos mesmos motivos que os fariseus estamos apenas pagando pedágio a caminho do inferno.

Então o que deve nos motivar a entregar dízimos e ofertas na igreja? Antes de responder entendo ser necessário mais algumas considerações sobre a lógica religiosa dos fariseus que perdura até hoje. Realmente há ensinos que colocam um peso sobre os irmãos, constrangendo as pessoas a darem dinheiro para líderes cegos e gananciosos (Mateus 23.14 e 26) que não se importam com a pregação do evangelho mas estão preocupados com seus ganhos pessoais e com a administração da instituição. Isso leva a ideias como enunciamos acima, pendendo para o humanismo que tende a negar qualquer mandamento ou dever por parte do cristão.

Caro leitor, atenção por favor, não estou aqui defendendo que dar o dízimo seja um mandamento ou obrigação que implique em pecado caso seja descumprido; o que estou dizendo é que entregar o dizimo ou não entregar não é nada em si, isso será pecado ou não pela motivação de cada um. Ou seja se entrego para cumprir uma obrigação e ficar bem aos olhos da minha liderança estou em pecado, pois minha motivação é puramente humana e pior é política pois estou me curvando e respeitando mais a “autoridade” humana que Deus, ou pior, estou atribuindo autoridade divina a um líder que Deus não atribui pelas escrituras; igualmente se deixo de entregar o dízimo por avareza também estarei em pecado pois meu amor ao dinheiro é maior que meu amor às coisas de Deus, pois onde estiver meu coração, ali estará o meu tesouro (Mateus 6.19-21).

Então vamos lá, sem mais rodeios, qual a motivação correta, bíblica para se entregar o dízimo? Uma só. Nós fomos salvos, vivemos na comunidade dos santos, amamos nossos irmãos em Cristo Jesus e desejamos contribuir com essa comunidade, em nossos dias sabemos que há contas a se pagar, aluguéis, e o mais importante há obreiros e irmãos que precisam da ajuda financeira da igreja, portanto se sabemos que a igreja usa o dinheiro do dízimo para tais finalidades devemos entregar com alegria para que o povo de Deus seja beneficiado.

Pare com argumentos tolos, dizendo que é para obra de Deus, pois o Deus que servimos não precisa de dinheiro para realizar sua obra e alcançar os homens para salvação. Mas o dinheiro é sim para o beneficio daqueles que estão buscando a Jesus e anunciando a salvação.

Por fim é importante repetir: não é a ação que condena ou que salva e sim a motivação, cito novamente Mateus 6.19, onde estiver o meu coração ali estará o meu tesouro; o que você ama mais, a Cristo e a igreja ou ao dinheiro? A quem você serve? Jesus perguntou a Pedro se ele O amava; quando Pedro disse que amava Jesus mandou que ele apascentasse as ovelhas; quem ama a Cristo O serve.

Contudo Deus não precisa ser servido (Atos 17.25), servimos a Deus quando servimos a Igreja, ou seja, servimos a nossos irmãos. E entregar o dízimo é uma das maneiras de servirmos a nossos irmãos em Cristo.

terça-feira, 19 de maio de 2020

Deus “não” está no controle!


Sinceramente esse “deus” anunciado por esse rapaz não é digno de respeito, consideração, admiração, muito menos adoração. O personagem que ele anuncia não é o Deus de Israel, é apenas um amigo imaginário que massageia o ego dele.



É bem verdade que as heresias sempre existiram e não devemos nos assustar ou nutrir grandes preocupações, tampouco empreender campanhas, guerras “santas” ou cruzadas contra os hereges. Não vale a pena! Aliás quem devota a vida a ficar se digladiando nas redes sociais em “defesa da fé” está com a “vida ganha”, não tem boletos pra pagar; nem uma vida devocional com Deus para se preocupar. 

Contudo, não quero com isso dizer que não devemos responder às heresias, apenas não devemos perder tempo com elas, na verdade a resposta é necessária até para nós mesmos, pois a nossa fé precisa estar fortalecida e firmada em Deus através das escrituras. 

Essa semana recebi um link de mais uma pérola de um jovem palestrante (não dá pra chama-lo de pregador, muito menos de pastor, ou qualquer outro termo que designe ministério), em um vídeo, ele afirma que se Deus estivesse no controle de tudo não existiria coronavírus[1]

Tenho certa compaixão dessas pessoas, pois é uma fala tão ingênua, que não sei como ele consegue se levar a sério dizendo isso. Sempre lembro de uma reflexão do Luiz Felipe Pondé (volto a citar um ateu, pois ao contrário do palestrante gospel, ele pensa para falar) em que ele diz que se tornou ateu quando criança e que é muito fácil ser ateu exatamente pelo fato do mundo não fazer sentido e existir muita maldade, nesse contexto é inconcebível um Deus todo poderoso e bom. Contudo o mesmo filósofo admite que o Deus judaico-cristão é uma possibilidade inteligente e que demanda muita sofisticação para lidar, pois é um ser que é em si mesmo, ou seja, Ele é causa de si mesmo, fora do tempo e da linguagem, em outras palavras, eterno e não pode ser entendido plenamente pela mente humana, consequentemente não é totalmente explicável. 

Mas voltemos a nosso palestrante, veja se não devemos ter compaixão dele: como é triste acreditar em um “deus” fraco, que é surpreendido por um vírus, incapaz de impedir a existência de um vírus; pior, cria-se esse demiurgo [termo que designa um ‘deus’ menor, de segunda classe na mitologia grega] apenas pela covardia de se admitir e se submeter a um Deus onipotente que não fica o tempo todo dizendo o quanto nos ama, pois ao contrário de suas palestras onde o “deus” que ele prega vê um valor infinito na humanidade, a bíblia nos confronta profundamente, mostrando o quanto somos frágeis, insuficientes e carentes do Deus todo poderoso. 

Sinceramente esse “deus” anunciado por esse rapaz não é digno de respeito, consideração, admiração, muito menos adoração. O personagem que ele anuncia não é o Deus de Israel, é apenas um amigo imaginário que massageia o ego dele. 

Contudo caro leitor, esse pensamento não é recente, desde o início da era Cristã isso é discutido, no século XVIII, o filósofo David Hume formulou o problema da incompatibilidade entre Deus e o mal da seguinte maneira: 

Se ele quer evitar o mal, mas não é capaz de fazê-lo, então ele é impotente. Se ele é capaz, mas não quer evitá-lo, então ele é malévolo. Ora, se ele quer evitar o mal e é capaz de evitá-lo, então como se explica o mal?[2]

Claro que cremos pela bíblia que Deus é completamente bom e todo poderoso (onipotente), então como responder a pergunta do filósofo? Ora, essa resposta é bem simples mas inaceitável para quem segue essa filosofia humanista que retirou Deus do centro e pôs o homem. 

Após pecar no Édem Adão legou toda a humanidade ao pecado e com isso ao sofrimento, o mal é consequência disso, não faria sentido pessoas más, desobedientes, incapazes de honrar ao seu Criado, viverem em um mundo perfeito. Ou seja, o mal existe porque nós existimos, para retirar o mal do mundo Deus teria que nos retirar do mundo, como quase fez na época de Noé. 

Paulo muito tempo depois de convertido afirma que o mal habita nele (Romanos 7.19-20), portanto o mal (doenças, calamidades, violência, etc.) existirá no mundo até que Jesus volte e transforme aqueles que creem Nele e condene os que o rejeitaram. Lembre não é nosso pecado que nos condena, mas a rejeição ao perdão oferecido por Cristo na cruz. 

Não se engane meu caro amigo e irmão em Cristo, essas bobagens, que são conceitualmente heresias pois afetam a compreensão da obra redentora de Deus, são apenas fruto da vaidade de pessoas que não se curvaram ao Senhor Jesus, ao Deus soberano e pensam que podem dizer quem é Deus. Eles deviam ler mais o livro de Jó. 

ASSISTA TAMBÉM: O verbo se fez carne



[1] https://pleno.news/fe/victor-azevedo-e-criticado-por-duvidar-da-soberania-de-deus.html 

[2] David Hume. Dialogues ConcemingNaturalReligion. Indianapolis, Bobbs-Mcmll, 1980, parte 10, p. 198 apud CRAIG, William Lane. Apologética para questões difíceis da vida. São Paulo: Vida Nova, 2010. Tradução de: Heber Carlos de Campos.



terça-feira, 12 de maio de 2020

A dEUSA ESTÁ MORTA

 Segundo os cientistas, verdades inquestionáveis só existem nas religiões.



Em seu livro "A GaiaCiência", o filosofo Friedrich Nietzsche "decretou" a morte de Deus, colocando a ciência em seu lugar, fazendo dela a deusa da modernidade. Mas parece que tamanha idolatria está levando a morte dessa deusa, ao menos de seu monopólio, transformando a ciência em uma religião politeísta, submetendo as pesquisas e o conhecimento cientifico a ideologia política.

O filósofo Luiz Felipe Pondé nos lembra que a ciência nunca foi monolítica (um bloco único e indivisível), sempre houve divergências entre pesquisadores. Para usar o exemplo do próprio Pondé, podemos pensar nos debates sobre o uso da “cloroquina” no tratamento do coronavírus; como ele mesmo afirma há pesquisadores sérios defendendo o uso do medicamento, ou usando de maneira controlada o medicamento para que se tenha mais dados; e outros pesquisadores, tão gabaritados quanto os primeiros que alertam sobre seus riscos, chegando a se posicionarem de maneira radical contra o seu uso. 

Mas nesse cenário de pandemia percebemos algo muito relevante, para a maior parte das pessoas é mais importante reproduzir discursos feitos pelas suas lideranças políticas, sejam daqueles que estão no poder ou de seus opositores – ambos estão agindo da mesma forma, que analisarem as pesquisas científicas. Isso vale não só no Brasil, mas em todo o mundo, a própria OMS fez chutes sem que houvesse um parecer científico. Importa aqui dizer que ciência é método, é aí que vemos a idolatria de muitos. Sem que se evidencie os métodos são feitas afirmações que por sua vez são tomadas como verdades inquestionáveis. Segundo os cientistas, verdades inquestionáveis só existem nas religiões. 

Mas o que a Bíblia nos diz sobre isso? Bom, a ciência vem avançando de maneira espantosa desde meados do século XX, houve um desenvolvimento técnico científico sem precedentes na história humana, isso a Bíblia disse que aconteceria, veja em Gênesis 11.6, em que mediante a vaidade dos homens de construir uma torre Deus afirma que não limitará mais os empreendimentos humanos; e Daniel 12.4, em que o profeta afirma que nos últimos dias haveria grande correria e a ciência iria se multiplicar. 

Perceba caro leitor, não é esse avanço científico algo tão lindo; ou melhor, deveria ser, mas como rejeitamos nosso Senhor e criador, até a ciência é decaída, gerando toda essa idolatria. Nós, com nossos corações inclinados para o mal, sequer ligamos para as conquistas do conhecimento humano, preferimos dar ouvidos às nossas ideologias a nos esforçarmos para compreender a realidade, prefere-se criar núcleos para discutir (brigar mesmo), mascarar pesquisas, manipular resultados, criar modelos de “pico” de contágio sem dados suficientes (aliás, como teremos um pico de contágio, estando todos em isolamento social? Ora, o pico de contágio só será alcançado quando estivermos interagindo normalmente...). 

Diante de tal cenário, vemos duas coisas, a vaidade humana criou uma deusa, o que não é nada demais, pois desde que o homem decaiu da presença de Deus lá no Édem, ele vem criando seus deuses; e esse corona vírus veio mostrar a morte dessa dEUSA, ao menos o seu fracasso em tentar ficar no lugar do DEUS VIVO. 


Leia também para completar a compreensão: Somos todos Nazistas (aqui demonstro a necessidade de duvidarmos e não idolatrarmos o nosso conhecimento).

Assista também:



terça-feira, 5 de maio de 2020

Igrejas fechadas, cultos proibidos! Estamos Desigrejados?



Estamos proibidos de cultuar a Deus! Fecharam as igrejas! “Ninguém vai fechar minha(s) igrejas!” [...] as afirmações acima só podem vir de pessoas que não sabem minimamente o que é igreja ou culto. Igreja não é o prédio, culto não é o ajuntamento das pessoas. 



Estamos proibidos de cultuar a Deus! Fecharam as igrejas! “Ninguém vai fechar minha(s) igrejas!” Frases que ouvi nesse período de isolamento social. Moro em BH, cidade em que em nenhum momento se proibiu as igrejas de funcionarem, apenas se orientou que usasse máscara, fosse feita a higienização e o número de pessoas fosse bem reduzido.

Mas as afirmações acima só podem vir de pessoas que não sabem minimamente o que é igreja ou culto. Igreja não é o prédio, culto não é o ajuntamento das pessoas. Igreja, do grego “ekklisía” significa “assembleia de fora” ou “chamados para fora”; nesse sentido a igreja são as pessoas que creem em Deus, invocam Seu Nome e anunciam seu reino, se essa mensagem é proclamada pela internet, em cima de um púlpito em um imóvel ou debaixo de uma árvore em praça pública não faz a menor diferença. Quanto ao culto, esse não é a reunião das pessoas mas a oferta de adoração e gratidão entregue por essas, nesse sentido eu posso estar em um local de culto e não cultuar, mas posso estar na minha casa e verdadeiramente estar cultuando. Cristo disse a mulher samaritana que não importava o lugar, importa se adoramos em espírito e em verdade (comunhão e sinceridade – João 4).

Com isso caro leitor, não se preocupe se o local que você estava cultuando está fechado, cultue da sua casa, não é o culto que está sendo online, apenas a transmissão da mensagem – cantada ou pregada – que está sendo via internet, isso na verdade é motivo de louvor a Deus, pois assim podemos compartilhar com muito mais pessoas, lembrem que na internet cabe muito mais gente que dentro de um imóvel, por maior que ele seja.

Por fim, esqueça as narrativas políticas, viva a sua fé, ouça as pregações de seu(s) Pastor(es) e continue firme pois Deus está no controle de todas as coisas. Quanto às lideranças, assumam a frente do seu povo, entregue palavras relevantes e que realmente instruam as pessoas, não permita que lobos e falsos profetas perturbem àqueles que Deus colocou sob sua responsabilidade. Que Deus abençoe a todos.


terça-feira, 28 de abril de 2020

Somos todos Nazistas



Afinal como disse Lord Acton: “O poder tende a corromper, e o poder absoluto corrompe absolutamente, de modo que os grandes homens são quase sempre homens maus”. Cuidado, pois o poder em qualquer nível é um convite a corrupção em nome da realização do “bem total”. 




Escrevo essa reflexão no dia 25 de abril de 2020, o sábado após o pronunciamento e pedido de demissão do então ministro da Justiça Sérgio Moro. Como bem sabemos ele saiu por considerar a exoneração do então diretor da Polícia Federal uma intervenção política do presidente da República, que segundo ele afirmou que era isso mesmo.

Mas qual a relação disso com o cristianismo? Sempre afirmo que meu maior objetivo é mostrar como o cristianismo é uma forma de ver o mundo, a realidade, não uma mera crença, como muitos tentam afirmar. Se o presidente entende que tem autoridade para fazer o que quer, bem como o ministro acha que sua opinião e atitudes são virtuosas a ponto de gerar obrigatoriedade de aceitação pelos outros, isso é uma postura totalitária.

Como nos lembra Luiz Felipe Pondé[1] (2019, p.159), totalitarismo é muito mais complexo que grupos radicais como os Skinheads ou a Ku Klux Klan, grupos xenofóbicos cujo objetivo é exterminar etnias ou outros grupos, segundo Pondé a essência da personalidade totalitária (nazista ou fascista) é acreditar que está fazendo o bem para todos e em nome desse “bem total” se justifica atitudes totalitárias.

Sendo assim é importante, como cristãos não embarcarmos em ideologias, pois a idolatria, seja a quem for, chamando de mito ou nos curvando às bobagem do sindicalista que se diz mais honesto que Cristo, é um pecado, levando a uma vida secularizada, nos tirando do caminho da Salvação em Cristo Jesus.

Em Provérbios (livro que junto com Eclesiastes são meus dois preferidos, exatamente por nos ensinar a viver neste mundo[2]) Salomão nos alerta sobre a necessidade de duvidarmos do nosso próprio entendimento (Pv 3.5), no mesmo livro o autor afirma que não temos condições de fazer escolhas isentas de falhas (Pv 16.25) e ainda nos mostra que o sábio não é aquele que sabe muito; mas aquele que sempre busca aprender (Pv 9.9; 12.1; 13.1).

Dito isto, não podemos depositar nossas esperanças em um homem, ter messias em seu nome é apenas uma coincidência, nem mesmo pensarmos que uma ideologia política, personificada em um operário, supostamente representante dos menos favorecidos irá resolver tudo e criar um paraíso.

É exatamente essa crença ingênua e contrária ao ensino bíblico que levou a Europa a uma frieza espiritual extrema, tudo bem que são muito ricos e conseguiram criar uma sociedade abastada, mas isso vem cobrando seu preço nos últimos anos, basta vermos os problemas financeiros da Grécia e Portugal, tensões na Espanha, e a saída da Inglaterra do bloco. Mas é esse abandono do ensino da redenção pela mão de Deus e crença na redenção pela política, um dos principais fatores que levaram ao abandono da fé.

Cuidado meu nobre irmão ao depositar suas esperanças e brigar para defender Jair Bolsonaro, Moro, Mandeta, Lula, ou qualquer outro. O fracasso da igreja nos dias de hoje está muito atrelado à nossa idolatria, nos tornamos totalitários, pois acreditamos que nossas crenças e opiniões são um “bem universal” para todos. É assim que todos nos tornamos totalitários – Nazistas ou Fascistas, pode escolher o que mais gosta.

Duvide meu irmão! Duvide de si mesmo! Por mais difícil que seja. Como nos lembra Nassim Taleb[3] (2008, l.1783), não criar narrativas e interpretações é muito difícil, exige muito esforço; aderir a narrativas e ideias prontas é mais fácil, pois para vermos os fatos é preciso duvidar como fizeram os crentes de Bereia (Atos 17). Como eles, tenham a bíblia como fonte de verdade absoluta. Quanto às narrativas, sempre duvide.

Afinal como disse Lord Acton: “O poder tende a corromper, e o poder absoluto corrompe absolutamente, de modo que os grandes homens são quase sempre homens maus”. Cuidado, pois o poder em qualquer nível é um convite a corrupção em nome da realização do “bem total”. Que Deus nos ajude a seguirmos unicamente a Sua Palavra (Sl 119.105).




[1] PONDÈ. Luiz Felipe. Saudades de Deus e outros textos. Três Estrelas 2019. [Clique aqui]
[2] Não que os demais, em especial os evangelhos e as cartas do novo testamento, não nos ensine como viver, mas entendo Eclesiastes e Provérbios como os principais.
[3] TALEB. Nassim Nicholas. A lógica do Cisne Negro. Tradução de Marcelo Schild, Best Seller, 2015. Versão Kindle [Clique aqui



terça-feira, 14 de abril de 2020

A verdadeira oração há muito esquecida


"a oração é um exercício de humildade, de reconhecimento da nossa condição perante Deus, isso foi há muito esquecido pelas ultimas gerações"



Há umas semanas, em uma reunião com jovens por vídeo conferência, foi feita uma pergunta; se existe uma forma correta de orar. As respostas giraram em torno da sinceridade e de a quem a oração deve ser direcionada, se é certo orar ao Filho ou ao Espírito Santo.

Lá pelas tantas fiz uma intervenção lembrando que devemos sim seguir o ensino de Cristo na oração do Pai Nosso, ou seja, a nossa oração deve sim ser direcionada ao Pai, composta de glorificação a Deus (santificado seja o teu nome); pedindo pelas coisas celestiais, salvação, vida eterna (venha a nós o teu Reino); uma confissão sincera de submissão a Deus (seja feita a tua vontade); pedir pelas nossas necessidades (o pão nosso de cada dia nos dai hoje), sabendo que Cristo não morreu para nos dar coisas materiais; suplicando perdão conscientemente (perdoai nossas ofensas), não adianta pedir perdão sem arrependimento ou de falhas que não sabemos que cometemos; por fim pedir que para não cedermos a tentações e sermos livrados do mal, do pecado e da morte que o pecado impõe.

Além disso, lembrei que não basta a sinceridade mas a consciência de que Deus só nos atende através de Jesus, Ele é nosso intercessor, nosso advogado (I João 2.1). Jesus mesmo disse que se pedirmos em nome Dele o pai nos concederá (João 1.13).

Mas principalmente coloquei para aqueles jovens que não sabemos como orar (Romanos 8.26), não sabemos o que pedir, nem como pedir, em outras palavras, só Deus sabe o que é melhor para nós, portanto não adianta ficarmos nos apegando a divagações teológicas nem a sentimentalismos, precisamos conscientemente entender nossa condição tão pequena diante de Deus.

Hoje, em um sábado, ouvindo o louvor “A Calma[1]”, composto pelo irmão Diego Albuquerque[2], vi a síntese de tudo que falei acima, veja a primeira estrofe:

É na oração
Que fiz de coração
Que encontrei a calma
Que acalenta a alma
Onde o meu eu
Se submete a Deus
A paz que me invade
E traz a liberdade pra viver

Nessa letra o irmão em Cristo expressa exatamente, com a beleza que apenas um artista e poeta consegue, aquilo que jamais um teólogo ou simples professor como eu conseguiria ensinar pela rigidez da exegética: 1º) Sim a oração deve ser sincera, afinal de contas Deus sabe de tudo, não há a menor possibilidade de enganá-lo; 2º) A oração sincera é aquela em que nos submetemos a Deus, reconhecemos que Ele é Senhor e nós devemos aceitar a sua soberana vontade; 3º) Apenas a oração sincera, um exercício de submissão a Deus nos dá liberdade para viver[3]; a submissão a Deus nos faz entender a nossa condição, nos libertando da ilusão do nosso eu, de que temos algum valor em nós mesmos que atraia Deus, tudo que Deus dá é ato de amor e misericórdia.

Isso me lembra o livro do filósofo e pastor batista Jonas Madureira:Inteligência Humilhada[4]”, nessa majestosa obra teológica o pastor defende que não nos humilhamos diante de Deus, pois já somos humilhados, é uma condição humana estar humilhado diante de Deus. Enfim, a oração é um exercício de humildade, de reconhecimento da nossa condição perante Deus, isso foi há muito esquecido pelas ultimas gerações, passamos a determinar, não mais pedir a Deus, a fé passou a ser sinônimo de grandeza, quando deveria ser reconhecimento de pecado e carência de Deus. O amor de Deus deve nos constranger não nos envaidecer. Que Deus tenha misericórdia de nós.

Por fim, apenas uma breve observação: não quero enaltecer a arte e a música em detrimento do ensino, tampouco pretendo o inverso; apenas quero deixar claro que o ensino e a arte devem andar juntos. Não precisamos que a arte seja exegética, é necessário deixar a emoção falar; basta que cada um cumpra o seu papel, a quem cabe ensinar que ensine com esmero (Romanos 12.7), e o músico que expressar através da arte e talento que Deus lhe deu as suas experiências com Ele. Dessa forma a igreja de Cristo irá anunciar a todos a salvação em Jesus.



[1] Ouça o louvor pelo YouTube [clique aqui]
[2] Acesse o canal do YouTube [clique aqui]
[3] João 8.32
[4] Adquira seu exemplar pela Amazon [clique aqui]



terça-feira, 7 de abril de 2020

O Poço – Ideologia Insuficiente


...o protagonista, mesmo no fundo POÇO ainda acredita no “POSSO mudar a realidade”

...nada de bom vem de homens egoístas, pois até o que tentamos fazer de bom não passa de atitudes egoístas que visam nossos próprios interesses (Isaías 64.6).






No ano passado (2019) apresentei um trabalho no Encontro Nacional de Filosofia da Uninter (faculdade em que curso Filosofia) com o título “Ideologia Insuficiente[1], esse trabalho teve origem em uma resenha que publiquei na revista Percurso Acadêmico sobre o conto de Machado de AssisIgreja do Diabo” sob o título “Direito do Diabo[2]; em ambos os textos basicamente defendo que uma ideologia, seja ela qual for, é insuficiente para explicar a realidade.

Na obra do “imortal”[3] Machado de Assis o diabo comunica a Deus que fará sua própria igreja e seus ensinos serão totalmente contrários aos de Deus, bem como as praticas ensinadas serão todas contrárias aos costumes vigentes. Para a surpresa do diabo, em pouco tempo as pessoas voltaram a praticar as virtudes de outrora. Percebo nisso que não adianta querer impor costumes, comportamentos, seja pela lei (imposição legal que chamo de Direito do Diabo em minha resenha) ou por narrativas, embora essa ultima seja eficaz exatamente pela sua sutileza.

Mas seja qual for o método de imposição de uma ideologia ele fracassará mais cedo ou mais tarde; e esse fracasso, bem como os suas razões são expressas no final do filme “O Poço”.

Para quem não viu o filme – aconselho que não vejam caso tenham estômago fraco, pois é violento, polêmico e não tem um final feliz, se é que tem um final... E mais, em hipótese alguma permita que crianças e adolescentes assistam a esse filme.

Trata-se de uma estrutura vertical, com dois indivíduos em cada andar, ninguém sabe ao certo quantos andares têm, até que uma ex funcionária da administração afirma existir 250 andares. Diariamente desce uma plataforma com comida que para por um curto espaço de tempo em cada andar para que as pessoas se alimentem. Claro que aqueles que estão e cima comem mais, até que não sobre nada para aqueles que estão nos últimos níveis. Detalhe, a cada mês os indivíduos são mudados de nível.

O protagonista, ao acordar no nível 6, calcula o tempo que a plataforma demora para voltar a subir e com isso faz um estimativa de quantos andares tem, com a ajuda de seu companheiro de nível ele resolve descer e distribuir a comida de modo que todos possam comer. Começam usando de violência e decidem não dar alimento algum aos 50 primeiros níveis e a partir do nível 51 começar a distribuir comida.

Contudo antes de chegar no nível 51 eles encontram um homem na cadeira de rodas que diz ser necessário primeiro tentarem convencer as pessoas a acreditar neles, caso não aceitem ai sim devem recorrer a violência pois uma mensagem deve ser entregue. Argumento típico de quem defende ideologias, afinal eles sabem o que é melhor e por isso vale tudo.

A medida que descem os confrontos são mais intensos, descobrem que a plataforma não para em níveis onde não há pessoas vivas, o que coloca a matemática do protagonista em xeque; para sua surpresa ainda maior, há muito mais que 250 níveis, são na verdade 333, uma clara alusão ao apocalipse bíblico.

Mas o que quero ressaltar é o que Nassim Nicholas Taleb, em seu aclamado “A lógica do Cisne Negro”nos diz, sabemos muito menos do que achamos saber, e o pouco que sabemos é de uma irrelevância imensa. Afirmação perturbadora, ainda mais para aqueles que defendem ideologias e não se importam com a verdade.

No final, o protagonista, mesmo no fundo POÇO ainda acredita no “POSSO mudar a realidade”. Ele não admite sua ignorância, não percebe que nem mesmo a administração sabia a verdade, pois acreditava estar enviando comida suficiente e apenas o egoísmo impedia que todos tivessem acesso a ela, mas se considerar que impediram os 50 primeiros níveis de comer, em tantos outros não havia pessoas vivas e mesmo assim faltou comida, é a prova concreta que ninguém sabia o que fazer para gerar o bem estar pleno das pessoas.

Entenda caro leitor, a redenção não vem de uma ação humana, ou mesmo uma mensagem da mais refinada mente humana (ideologia), a redenção, a Salvação, vem unicamente de Deus que entregou o seu único filho por nós. Não se trata de uma mensagem, uma ideologia abstrata; mas de uma Verdade que atravessa os séculos.


Há um único Deus que pode mudar nossa realidade! A paz que desejamos jamais virá através do capitalismo, do socialismo ou de qualquer outra ideia humana, nada vem de bom de homens egoístas, pois até o que tentamos fazer de bom não passa de atitudes egoístas que visam nossos próprios interesses (Isaías 64.6).


[1] Acesse o texto “Ideologia Insuficiente” na íntegra [clique aqui]
[2] Acesse o teto “Direito do Diabo” na íntegra [clique aqui]
[3] Assim são chamados os membros da ABL (Academia brasileira de Letras)